segunda-feira, 29 de abril de 2013

Projetos são partes essenciais na vida do ser humano

Projetos são partes essenciais na vida do ser humano

                                                         Marconildo Viegas, Cristina de Carvalho Xavier e Nazaré Ramos
Professores estaduais do ensino médio em João Pessoa – PB.
Endereços eletrônicos: marconildoviegas@gmail.com,

               Diante de todas as possibilidades da criatividade humana, é mister que a Escola esteja disposta a reorganizar seu ensino, atraindo e envolvendo a comunidade escolar a fim de que o processo de ensino-aprendizagem seja efetivado de forma eficiente e eficaz.
   Como bem citam as professoras Nilce Tônus e Heloísa Lessa em seu artigo nesta Revista, cujo título “Projetos: uma nova opção metodológica” (Ano 46, nº. 384, março de 2008) ao dizerem que “... o espanhol Fernando Hernández [...] é o grande defensor da metodologia de ensino de projetos [...] e a organização do currículo deve ser feita por projetos de trabalho, com atuação conjunta de alunos e professores”.
   Assim aconteceu no ano de 2007 na EEEFM Padre Hildon Bandeira. O corpo docente e as gestoras Carmelita, Eneida e Mônica, em reunião anual, estabeleceram metas para os bimestres. Dentre diversos projetos apresentados por ambas as partes, um enfatizava uma semana inteira voltada à temática da não-violência.
Uma semana produtiva
   A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Hildon Bandeira, em João Pessoa – PB promoveu uma semana que tinha como foco a paz na escola, no turno vespertino.
   Estamos em um mundo a cada dia mais acometido por problemas de diversas ordens e a escola está inserida nesse meio, sendo um local mediador entre o individual e o coletivo, como também do aluno como pessoa modificadora do meio e da célula mãe, que é a família.
   Vale salientar que projetos demandam tempo, esforço e dedicação. E o sucesso dele é o sucesso de todos os participantes, sejam daqueles que cooperaram direta ou indiretamente.
   O projeto desenvolvido por todo o corpo docente do turno vespertino trouxe a temática da paz para a comunidade e os resultados foram excelentes.
   Em reunião de planejamento no início do ano foi apresentado o projeto ao corpo docente e gestor. E a cada reunião bimestral era reforçado o foco do projeto. Daí começou os contatos com os convidados.
   O projeto se deu em três etapas, as quais foram: a primeira constou de uma exposição oral, em forma de seminário, sobre os países de língua portuguesa e sua formação como povo, incluindo o Brasil. Na segunda etapa foi a participação da escola na caminhada do Movimento pela Paz e não violência (MOVPAZ) e, por fim, tivemos durante uma semana diversas atividades como, por exemplo, exposição oral (em forma de seminário) sobre diversas personalidades que promoveram a paz no mundo, ou seja, pacifistas como Gandhi, Martin Luther King, etc. foram pesquisados e estudados pelos alunos. Além de palestras com personalidades locais: ambientalistas, vereadores, doutores de universidade, conselheiro tutelar, pastor, padres, etc. como também exibição de duas salas de cinema, concurso de redação, etc.
   Houve uma mobilização e empenho extraordinários de toda a comunidade escolar, desde a arrumação dos locais para as palestras como também a procura pelos filmes escolhidos para serem exibidos nas salas de cinema.
  Todos estávamos felizes por fazer com que uma semana sobre a paz pudesse impactar todo o turno. E consolidando nosso projeto, propomos uma nova edição neste ano, estendendo-o a todos os turnos.
  Apesar de todas as dificuldades dos alunos e dos professores, estes com sobrecarga de horário e aqueles com afazeres quotidianos, fizemos uma comunhão que valeu a pena, porque enfatizamos e impactamos jovens quanto à paz no nosso tão conturbado mundo.
   Incentivamos outros a fazerem o mesmo e, dessa forma, conscientizar aqueles – e a nós mesmos – de que a paz precisa estar no nosso dia a dia, como no trânsito, na fila do banco, no atendimento do supermercado, etc.




Observação: Esse artigo enviei para a Revista Mundo Jovem e nunca foi publicado. Obrigado pela atenção.

domingo, 28 de abril de 2013

Reunião com os pais na escola: muitos são chamados e poucos são vindos...



Pode parecer incoerência o título desse artigo, mas ele foi escolhido para representar o símbolo que é uma reunião enre a escola e os pais.
Vale salientar que essas reuniões geralmente são em horários distintos e elas não são tão atrativas quanto deveriam ser. A clientela presente nessas reuniões são diversificadas, no entanto, observa-se que os pais dos alunos "sem problemas" são a massa assídua e se decide pouco de como deveria melhorar a educação ou mesmo o ambiente escolar que atende os estudantes, como por exemplo: a falta de funcionários, os equipamentos danificados e a integração da família e da escola.
Não basta ter muita tecnologia, .... inconcluso....

Aulas de reforço: obrigação dos pais ou do governo?



Como são importantes as aulas de reforço, uma vez que elas ajudam os alunos em dificuldades de aprendizagem e, assim, ao terem eles essas aulas, conseguem a tao sonhada promoção na escola.
Mas o que vemos ontem, hoje e sempre são os pais que bancam essa responsabilidade ao contratar um professor para reforçar as aulas feitas na escola.
O reforço escolar não deveria ser responsabilidade dos governos que dizem estar preocupados com a educação? Pois reforçar o conteúdo dado em sala de aula deveria constar nos programas dos governos, uma vez que a progressão tão propalada não é o viés para um bom processo ensino-aprendizagem.
O governo deveria assumir o papel de resgatar os alunos que estão com dificuldades, porque se isso não acontecer, o aluno desestimula e, dessa forma, evade-se da escola, achando-se incapaz de obter êxito. Para tanto, faz-se necessário investir em aulas de reforço, criando uma cultura de que a escola deveria ajudar o aluno com dificuldades, pois todos somos seres diferentes; como também o governo deveria contratar professores para aulas de reforço, até mesmo no dia de sábado, pois fazer educação sem AÇÃO não adiatará qualquer esforço para a promoção do aluno e a satisfação do professor.