Pode até parecer pejorativa
a denominação “profissional da educação”, porem ela está em consonância com as
ideias de uma escola participativa, democrática e que tem como finalidade maior
o aprendizado do educando. Se educa de todas as formas: na entrada da escola,
na recepção da secretaria escolar, na hora da merenda, entre outros ambientes.
Afirmar que a educação é
somente – e só – a da sala de aula, estamos entrando em um equivoco do tamanho
do Monte Everest, uma vez que a educação acontece – e é sabida de todos – desde
a convivência familiar até as rodas de amizade. Negar o aprendizado ao educando
é matar a sua alma e enterra-la na ignorância; isso ocorre quando professores
se acham os únicos “profissionais da educação”, desconsiderando todo o conjunto
que engloba o processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto, as
autoridades constituídas também aderem a esse pensamento e postura, uma vez que
fomentam tal percepção, ao produzirem leis que corroboram com tal situação.
Interessante é notar alguns
professores baterem no peito – como homens primitivos – e com muita raiva
dizerem que “não pode outro funcionário invadir o seu espaço, pois o concurso
que este fez é para determinado fim e não contempla o ser profissional da educação”.
Enquanto houver pensamentos
assim, não haverá realmente melhoria na educação, pois o causador de certa
“negatividade” e “desanimo” é ver que profissionais não são tão profissionais,
mas excludentes, tornando assim a educação inclusiva somente no papel ou nos
debates escolares, mas seus atores – na realidade – reproduzem outro tipo de
educação, talvez a do egoísmo e a do egocentrismo.