segunda-feira, 6 de outubro de 2014

A morte de um professor

A morte de um professor

Li uma vez que “quando se morre um professor, morre-se uma biblioteca inteira”. E isso é verdade, mas o sentido é ainda mais amplo, uma vez que durante toda a vida acadêmica, aquele professor acumulou conhecimento para ser repassado ao longo dos anos de sala de aula, como também participou da vida de cada aluno seu.
A saudade que fica do professor querido é enorme, a chatice dele, a “pegação” no pé do aluno etc muitas vezes foi mal compreendida e é, nesse contexto, que devemos observar que o professor sempre requer algo a mais do seu aluno; ele “aposta” que seu aluno será melhor, porque teve a oportunidade de aprender.
Inúmeras vezes vemos casos de alunos que não dão o devido valor ao conhecimento repassado pelo professor e – lá num futuro distante –, ao reencontrar seu professor faz comentários de quanto ele foi importante naquela fase da vida, como o seu cuidado é sempre lembrado com carinho.
A perda de um professor não é somente de seu repasse de conteúdo, mas de toda uma vivencia ao longo daqueles anos que tiveram juntos em sal de aula, naqueles 45 minutos que realmente marcam a vida de todo ser humano e que ficam na memória, eternizados.





quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Profissional de educação

Pode até parecer pejorativa a denominação “profissional da educação”, porem ela está em consonância com as ideias de uma escola participativa, democrática e que tem como finalidade maior o aprendizado do educando. Se educa de todas as formas: na entrada da escola, na recepção da secretaria escolar, na hora da merenda, entre outros ambientes.
Afirmar que a educação é somente – e só – a da sala de aula, estamos entrando em um equivoco do tamanho do Monte Everest, uma vez que a educação acontece – e é sabida de todos – desde a convivência familiar até as rodas de amizade. Negar o aprendizado ao educando é matar a sua alma e enterra-la na ignorância; isso ocorre quando professores se acham os únicos “profissionais da educação”, desconsiderando todo o conjunto que engloba o processo de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto, as autoridades constituídas também aderem a esse pensamento e postura, uma vez que fomentam tal percepção, ao produzirem leis que corroboram com tal situação.
Interessante é notar alguns professores baterem no peito – como homens primitivos – e com muita raiva dizerem que “não pode outro funcionário invadir o seu espaço, pois o concurso que este fez é para determinado fim e não contempla o ser profissional da educação”.
Enquanto houver pensamentos assim, não haverá realmente melhoria na educação, pois o causador de certa “negatividade” e “desanimo” é ver que profissionais não são tão profissionais, mas excludentes, tornando assim a educação inclusiva somente no papel ou nos debates escolares, mas seus atores – na realidade – reproduzem outro tipo de educação, talvez a do egoísmo e a do egocentrismo.


Eleições Escolares


Uma das premissas do sistema educacional é de que o mesmo reza pela cartilha da democratização, ou seja, da abertura das instancias democráticas da escola.
No entanto, não é isso que vemos nos processos de eleições para diretores e vice – diretores regidos pela lei 7.983/2006. Há todo um processo que não é seguido, seja pela comodidade da comunidade escolar ou não; mas mesmo que assim não fosse, há vícios gritantes, como: a não convocação da comunidade para a escolha da comissão eleitoral; vicio nos editais que ficam a bel – prazer destas “comissões” que ora sim ora não, violam o principio da isonomia, entre outros; tornando o processo inviável da forma que deve ser.
Nesse contexto, cabe a uniformização por parte da Secretaria de Educação através de um sistema eletrônico, como acontece no estado de Mato Grosso, cuja vacância do cargo se dá pelo não atendimento a chamada das inscrições eletrônicas para o pleito. E, segundo um professor da rede pública estadual do referido estado, TODOS tem o direito de se inscrever e concorrer, desde os funcionários de serviços gerais até o mais alto grau de escolaridade. Isso sim, é o principio da democracia, pois restringir a entrada no processo de qualquer outro funcionário demonstra a falta de inclusão que a escola faz, em todas as áreas.
A cada ano são formadas miríades e miríades de professores e pedagogos, profissionais da educação que vão enfrentar a sala de aula; mas além disso, temos ainda técnicos administrativos com formação adequada ao quadro de docência e que podem muito bem desenvolver atividades relacionadas a isso. Estes podem contribuir – e muito – com novos projetos para a melhoria da educação.
Mas parece que a educação está engessada, não há perspectivas de evolução e isso faz com que a geração das novas ideias se perca, ou melhor, vão ficar acomodadas. Não havendo perspectivas para mudanças de paradigmas e isso entristece, porque sabemos (e reconhecemos) que a porta de entrada para a cidadania é a escola e ter opções de escolha, efetiva o processo educacional.







A morte de um professor


Li uma vez que “quando se morre um professor, morre-se uma biblioteca inteira”. E isso é verdade, mas o sentido é ainda mais amplo, uma vez que durante toda a vida acadêmica, aquele professor acumulou conhecimento para ser repassado ao longo dos anos de sala de aula, como também participou da vida de cada aluno seu.
A saudade que fica do professor querido é enorme, a chatice dele, a “pegação” no pé do aluno etc muitas vezes foi mal compreendida e é, nesse contexto, que devemos observar que o professor sempre requer algo a mais do seu aluno; ele “aposta” que seu aluno será melhor, porque teve a oportunidade de aprender.
Inúmeras vezes vemos casos de alunos que não dão o devido valor ao conhecimento repassado pelo professor e – lá num futuro distante –, ao reencontrar seu professor faz comentários de quanto ele foi importante naquela fase da vida, como o seu cuidado é sempre lembrado com carinho.
A perda de um professor não é somente de seu repasse de conteúdo, mas de toda uma vivencia ao longo daqueles anos que tiveram juntos em sal de aula, naqueles 45 minutos que realmente marcam a vida de todo ser humano e que ficam na memória, eternizados.





sábado, 4 de maio de 2013

O que é ser professor, tendo em vista a língua, a cultura e a formação do professor?

O professor no século XXI é visto como um profissional experiente e atualizado e ele tem um papel fundamental de ensinar e aprender, pois em sala de aula tem-se uma verdadeira troca de culturas. O aluno e o professor compartilham diferenças, mas elas são dosadas, uma vez que elas não devem ultrapassar os limites postos pela boa convivência e o bem-estar. O professor é mediador tanto do conhecimento como de cidadania e é a ele atribuído tal papel.
Sabe-se que as pessoas têm assimilado culturas por causa da globalização e o docente, como formador do cidadão consciente de seu papel na sociedade, deve está inteirado sobre a troca de conhecimento, incluindo, dessa forma, a língua.
Com toda a globalização, há também a necessidade da formação continuada para o professor, seja com palestras, com oficinas, mesas redondas, seminários etc., mas a vida docente sobrecarrega o professor, mesmo trabalhando em muitos colégios – sejam públicos ou privados, reconhece-se que, para sobreviver num mundo competitivo, sente-se a necessidade de está sempre buscando se encher do conhecimento e abrir a mente para as novas modalidades. Triste é quando um professor acha que já aprendeu tudo, sabe de tudo e conhece tudo, pois é sinal de que ele está se mostrando incapaz de aprender.
         Por fim, o professor tem que buscar novos meios de se integrar as novas formas de aprimoramento do processo ensino e aprendizagem. Estamos numa sociedade que mudou muito, esta está mais exigente e com razão, pois o mundo está cada dia mais cobrando resultados das pessoas e a escola é o reflexo da sociedade e vice – versa.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Projetos são partes essenciais na vida do ser humano

Projetos são partes essenciais na vida do ser humano

                                                         Marconildo Viegas, Cristina de Carvalho Xavier e Nazaré Ramos
Professores estaduais do ensino médio em João Pessoa – PB.
Endereços eletrônicos: marconildoviegas@gmail.com,

               Diante de todas as possibilidades da criatividade humana, é mister que a Escola esteja disposta a reorganizar seu ensino, atraindo e envolvendo a comunidade escolar a fim de que o processo de ensino-aprendizagem seja efetivado de forma eficiente e eficaz.
   Como bem citam as professoras Nilce Tônus e Heloísa Lessa em seu artigo nesta Revista, cujo título “Projetos: uma nova opção metodológica” (Ano 46, nº. 384, março de 2008) ao dizerem que “... o espanhol Fernando Hernández [...] é o grande defensor da metodologia de ensino de projetos [...] e a organização do currículo deve ser feita por projetos de trabalho, com atuação conjunta de alunos e professores”.
   Assim aconteceu no ano de 2007 na EEEFM Padre Hildon Bandeira. O corpo docente e as gestoras Carmelita, Eneida e Mônica, em reunião anual, estabeleceram metas para os bimestres. Dentre diversos projetos apresentados por ambas as partes, um enfatizava uma semana inteira voltada à temática da não-violência.
Uma semana produtiva
   A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Padre Hildon Bandeira, em João Pessoa – PB promoveu uma semana que tinha como foco a paz na escola, no turno vespertino.
   Estamos em um mundo a cada dia mais acometido por problemas de diversas ordens e a escola está inserida nesse meio, sendo um local mediador entre o individual e o coletivo, como também do aluno como pessoa modificadora do meio e da célula mãe, que é a família.
   Vale salientar que projetos demandam tempo, esforço e dedicação. E o sucesso dele é o sucesso de todos os participantes, sejam daqueles que cooperaram direta ou indiretamente.
   O projeto desenvolvido por todo o corpo docente do turno vespertino trouxe a temática da paz para a comunidade e os resultados foram excelentes.
   Em reunião de planejamento no início do ano foi apresentado o projeto ao corpo docente e gestor. E a cada reunião bimestral era reforçado o foco do projeto. Daí começou os contatos com os convidados.
   O projeto se deu em três etapas, as quais foram: a primeira constou de uma exposição oral, em forma de seminário, sobre os países de língua portuguesa e sua formação como povo, incluindo o Brasil. Na segunda etapa foi a participação da escola na caminhada do Movimento pela Paz e não violência (MOVPAZ) e, por fim, tivemos durante uma semana diversas atividades como, por exemplo, exposição oral (em forma de seminário) sobre diversas personalidades que promoveram a paz no mundo, ou seja, pacifistas como Gandhi, Martin Luther King, etc. foram pesquisados e estudados pelos alunos. Além de palestras com personalidades locais: ambientalistas, vereadores, doutores de universidade, conselheiro tutelar, pastor, padres, etc. como também exibição de duas salas de cinema, concurso de redação, etc.
   Houve uma mobilização e empenho extraordinários de toda a comunidade escolar, desde a arrumação dos locais para as palestras como também a procura pelos filmes escolhidos para serem exibidos nas salas de cinema.
  Todos estávamos felizes por fazer com que uma semana sobre a paz pudesse impactar todo o turno. E consolidando nosso projeto, propomos uma nova edição neste ano, estendendo-o a todos os turnos.
  Apesar de todas as dificuldades dos alunos e dos professores, estes com sobrecarga de horário e aqueles com afazeres quotidianos, fizemos uma comunhão que valeu a pena, porque enfatizamos e impactamos jovens quanto à paz no nosso tão conturbado mundo.
   Incentivamos outros a fazerem o mesmo e, dessa forma, conscientizar aqueles – e a nós mesmos – de que a paz precisa estar no nosso dia a dia, como no trânsito, na fila do banco, no atendimento do supermercado, etc.




Observação: Esse artigo enviei para a Revista Mundo Jovem e nunca foi publicado. Obrigado pela atenção.

domingo, 28 de abril de 2013

Reunião com os pais na escola: muitos são chamados e poucos são vindos...



Pode parecer incoerência o título desse artigo, mas ele foi escolhido para representar o símbolo que é uma reunião enre a escola e os pais.
Vale salientar que essas reuniões geralmente são em horários distintos e elas não são tão atrativas quanto deveriam ser. A clientela presente nessas reuniões são diversificadas, no entanto, observa-se que os pais dos alunos "sem problemas" são a massa assídua e se decide pouco de como deveria melhorar a educação ou mesmo o ambiente escolar que atende os estudantes, como por exemplo: a falta de funcionários, os equipamentos danificados e a integração da família e da escola.
Não basta ter muita tecnologia, .... inconcluso....